quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

OS CÁLICES QUE BEBEMOS

"Meu Pai, se é possível, passa de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres."
(Mateus 26, 39)

INTRODUÇÃO:

Em todo lugar (igrejas, congressos, campanhas) que vamos hoje, ouvimos de que é tempo de milagres, de curas, de profecias e, principalmente, que é tempo de mudanças. O cálice de Deus representa um momento que passamos e que temos que transbordar o próprio Deus Vivo, pois assim pregamos. Isso porque o Senhor tem um propósito em tudo o que vivemos (Romanos 8, 28)
Deus nos chamou como servos e como filhos; e como tais, devemos transbordar do Seu cálice!
Que tipo de Cálice estamos bebendo hoje em dia?
O que nos temos transbordado?

1 - CÁLICE DA MUDANÇA

O 1º cálice de Deus visto, está em Gênesis 14, 18-20. Quando Abraão recebe a visita de Melquisedeque, sendo chamado a uma transformação de caráter no sobrenatural.
No entanto, existem aqueles que resistem e até fingem com receio do tratamento. Finge-se uma mudança para não sofrer o impacto direto que a verdadeira mudança pode trazer.
Ou nós deixamos Deus tratar nosso caráter ou estamos destinados, no final, a ouvir de Jesus: Apartai-vos de mim, pois não conheço vocês! (Mt 25, 31-46)

2 - CÁLICE DA FÉ

O 2º cálice é um confronto direto às características predominantes do homem. É preciso transbordar fé em todos os momentos de nossas vidas (Abraão vs Sacrifício de Isaque). Mas não tem como viver a fé, se não vivermos em fidelidade para com o Senhor. Fé e Fidelidade andam juntas. "A fé gera a fidelidade e a fidelidade alimenta a fé!" Deus quer uma igreja de fé! Mas também quer uma igreja fiel aos desejos do Seu coração.

Alguns desejos do coração de Deus: VIDAS - UNIDADE (uma única noiva) - CORAÇÕES TRANSFORMADOS

3 - CÁLICE DA VISÃO RESTAURADA

É preciso pedir a Deus que restaure nossa visão. E isso significa que é chegado o tempo para termos uma visão para mudar as situações que nos cercam no dia-a-dia. (2º Reis 6, 15-17)

Quando não bebemos do Célice de Deus, bebemos do Cálice do Diabo. Se você não bebe do cálice da vida, bebe do cálice da morte. Ou você bebe do cálice da vitória, ou da derrota. E quando não bebemos do cálice de Deus, bebemos de um cálice que tem o seguinte nome: CÁLICE DE FEZES

CÁLICE DE FEZES:
(Salmo 75, 8)
É o que está preparado para aqueles que não recebem o Cálice de Deus"! No entanto Deus clama pelo despertamento disso. (Isaías 51, 17).

"O homem é produto do meio em que vive." "Alguém que vive no meio do lixo perde a noção de higiente".

No livro de Juízes conhecemos 7 cativeiros de Israel. Os povos de Canaã eram todos corrompidos e desgenerados e o povo sendo cativo a eles eram obrigados a vivenciar os mesmos costumes.

RESUMO:
- 08 Anos comendo fezes na Mesopotâmia (Jz 3, 7-8)
- 18 Anos comendo fezes em Moabe (Jz 3, 12-14)
- 20 Anos comendo fezes em Canaã (Jz 4, 1-3)

Foram 45 anos comendo fezes. 7 Cativeiros e 7 Libertações. O povo ficou tão acostumado e adaptado a comer fezes, que no tempo de Samuel, os Sacerdotes Hofni e Finéias, filhos de Ely, se prostituíam com bandos de mulheres na porta da Tenda da Congregação. (1º Sm 2, 22).
Isso tudo aconteceu para que simplesmente Israel fosse provada, e consequentemente aprovada. (Jz 3, 1)

Deus mandou Ezequiel comer de bolos feitos com fezes que saem dos homens, e só não aconteceu porque Ezequiel chorou e implorou a Deus; Deus então manda-o fazer os bolos com "Esterco de Vaca." (Ez 4, 9-15)

CONCLUSÃO:

A maioria dos cristãos se deleita bebebdo e comendo dos cálices cheios de fezes; nos filmes pornográficos, nas novelas imorais, revistas pornográficas, mentiras, rebeldia, fofoca, rancor, mágoa, etc. E podemos garantir uma coisa: Não é Jesus quem serve esses cálices!!!

Os servos de Cristo são de outra estirpe.

2ª Timóteo 2, 19:
"Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo. O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo, aparta-se da iniquidade."

1ª João 4, 17:
"Qual Ele é, somos também neste mundo."

Tomemos o Cálice de Jesus, o Cálice do Novo Testamento, de benção, dos dons do Espírito, do Amor e da Unidade.

E nos embriaguemos dele!

Deus os abençoe.

Eduardo Medinas
Líder Rede de Jovens IBNP

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

"Onde estão os Filhos de Deus?

Somos hoje uma grande multidão espalhada pelo planeta. Aproximadamente 593 milhões de pessoas no mundo são protestantes(evangélicos),cerca de 10 % da população mundial. Mas a pergunta deste artigo é:Quantos destes 593 milhões vivem como filhos de Deus?O nosso numero hoje é milhões de vezes maior que o da igreja primitiva. E mesmo assim não causamos na sociedade nem 1% do que aquela igreja causou. Porquê?Um dos motivos,é a falta de vinculo paterno com Deus. Porquê?Veremos neste artigo os principais motivos que dificultam o envolvimento paterno das pessoas com Deus. Antes vamos entender este processo paterno.

PROCESSO PATERNO DE DEUS PARA COM O HOMEM

1. A Criação do Homem: Genesis 3:8 / Lucas 3:38

Lucas se refere a Adão como filho de Deus. Em Genesis Deus vinha ao encontro do homem na viração do dia. A viração do dia em Israel é 6 horas da tarde. Trazendo para nossa realidade,este é o horário em que a maioria dos pais está chegando do trabalho.

2. A Primeira Vinda de Cristo: João 3:16 / João 14:6 / João 12:24

Jesus é o caminho de reconciliação entre os filhos e o PAI. Na morte de Jesus,Deus Pai semeava ali sua única semente,seu filho amado. Quem semeia laranja, vai colher: LARANJA.Ou seja, o principal objetivo de Deus na morte de Jesus era o de colher muitos filhos.

3. A Vinda e o Agir do Espirito Santo : Atos 2:1-4 / Romanos 8:14-17

Muitos acham que o sinal de que tem o Espirito Santo é o falar em línguas, profetizar, sapatiar,etc...Porém existe um sinal que deve ser o mesmo em todas as pessoas ,este sinal é a testificação,a certeza de que somos filhos de Deus. O Espirito Santo é uma parte de Deus em nosssas vidas,afinal ele é o Espirito de Deus. Ele é como o DNA de Deus em nossas vidas.

Nestes três primeiros tópicos vimos a trindade em ação com um propósito: Gerar filhos para Deus. Na parte 2 deste artigo veremos o que tem impedido muitas pessoas de experimentarem este relacionamento tão importante para o desenvolvimento do nosso carater.

PRINCIPAIS IMPEDIMENTOS

1. A Mentalidade de Servo. Lucas 15:11-32

Vimos nesta história dois filhos e ambos com a mesma dificuldade,a mentalidade de servo. Um foi embora e quando voltou quis voltar como servo. O outro tendo tudo para desfrutar daquilo que era seu, só trabalhava, trabalhava. Hoje o que vemos na igreja é uma mentalidade serva. As pessoas vivendo somente como servas de Deus. Querendo trabalhar,trabalhar,ativistas. Mal nascem na fé, mal crescem na fé,e já assumem um trabalho na igreja. A necessidade de ceifeiros existe,porém o primeiro relacionamento que um ser humano desenvolve é o relacionamento de pai e filho,e não de servo e senhor. Ao nascer o bebê,o médico não o pega e diz para seu pai,tome aqui o advogado fulano de tal. O médico pega o menino ou menina e diz: PAI , EIS AQUI O SEU FILHO. Um pai não pega o seu filho pequeno e diz: Filho,agora você vai assumir a supervisão do setor de marketing da minha empresa. Isto é até ilegal. No tempo certo aquele filho, movido pelo amor ao seu pai vai trabalhar na obra que na verdade é dele também. Um filho confia mais no seu pai do que um servo confia no seu senhor.

2. A Carência Paterna aqui na Terra.

O governo desta terra foi concedido ao homem por Deus. Biblicamente, um homem tem que ser o cabeça de uma casa. Biblicamente ,o óleo quando derramado,era derramado sobre a cabeça. Muitas situações,senão todas ,nas vidas das pessoas passam primeiro pela vida do homem. Sabendo disso satanas investe pesado contra a vida do homem. Exemplos:No mundo temos mais mulheres do que homens,porém,nas cadeias existem muito mais homens presos do que mulheres.Os traficantes na sua grande maioria são homens.Os adulteros na sua grande maioria são homens.Os ladrões,e etc.......Resultado disso:Uma sociedade sem identidade.Uma sociedade sem referencias.Muitos lares estão desestruturados devido a ausência paterna.Seja por motivo de morte,abandono,ou até mesmo a falta de atitude paterna. Somos uma geração ferida.Somos uma geração orfã. Aqueles que deveriam ser nossos heróis aqui na terra,são nosso maiores vilões.

RESULTADO DISSO: POR NÃO TERMOS UMA REFERÊNCIA PATERNA NA TERRA,DEMORAMOS A DESENVOLVER ESTE RELACIONAMENTO TÃO IMPORTANTE PARA NOSSAS VIDAS,O RELACIONAMENTO DE PAI E FILHO COM DEUS. DESDE O INICIO, O OBJETIVO DE DEUS FOI SER NOSSO PAI,E JUNTAMENTE COM JESUS E O ESPIRITO SANTO ELE TEM TRABALHADO PARA FORMAR ESTA GERAÇÃO DE FILHOS.

CONCLUSÃO:SE NÃO DISFRUTARMOS DESTE RELACIONAMENTO TÃO LINDO,QUE É A PATERNIDADE DE DEUS,NÃO EXPERIMENTAREMOS DA PLENITUDE DE DEUS.COMO IGREJA DE CRISTO PRECISAMOS ROMPER ESTES IMPEDIMENTOS,POIS SATANAS SABE SE ROMPERMOS,SEREMOS PODEROSOS DO PAPAI.

Rafael Fernandes
Líder Rede de Jovens e Adolescentes
Igreja Batista do Novo Progresso

quarta-feira, 7 de julho de 2010

ENTULHOS NO CORAÇÃO

Certa vez, fui procurado por um homem riquíssimo. Ele me mostrou o seu talão de cheques e me disse: “Pastor, posso comprar o carro esportivo mais caro que houver no mundo, e sei que posso preencher o cheque, pois tenho saldo no banco. O meu problema não é dinheiro.” Então, começou a desfilar um rosário de mágoas e ressentimentos de 20 anos atrás. Ele havia acumulado duas coisas na vida: dinheiro e entulhos no coração.

Quando pequeno, no lar, diante de uma implicância de um irmão, sempre ouvíamos nossa mãe dizer: “Cava outro poço”. Era uma referência à história de Isaque, filho de Abraão. Quando foi morar em Berseba, ele foi ficando cada vez mais rico. Então, os filisteus começaram a ter inveja dele. Assim, quando cavava um posso e achava água, uma preciosidade no deserto, os filisteus vinham tomá-lo “na mão grande”, alegando que era deles. Mesmo prejudicado, Isaque cavava outro poço. Aquilo foi se tornando rotina. Ele cavava, achava água, os filisteus criavam caso, e ele cedia.

É verdade que antes de ceder, Isaque discutia e mostrava toda a sua indignação. Afinal, ele tinha “direitos autorais” sobre aqueles poços, que pertenceram a seu pai. E Isaque tinha uma comitiva grande de servos, era criador de gado e também homem do campo, portanto necessitava de água.

Apesar de ceder, cavar outro poço nem sempre era fácil para Isaque. Aos poucos ele foi ficando de mau humor, sentindo-se rejeitado, humilhado e odiado. Ele fica atordoado, intranquilo, achando que todo o mundo estava conspirando contra ele, até mesmo Deus. Aquelas injustiças foram desenvolvendo nele uma mágoa crescente, uma borra de amargura e um desejo de vingança. Assim, Isaque começou a entulhar lixo no seu coração.

Juntamos lixo na alma quando não perdoamos. Com magoas e ressentimentos, danificamos toda a estrutura de nosso ser. Por isso, Jesus disse que nós devemos perdoar. Não é opcional para o crente. É um mandamento de Cristo para nós (Lucas 6:35 a 37). Muitos crentes estão sofrendo porque ainda não aprenderam a perdoar. E Jesus disse que, com a mesma medida que perdoarmos, nós seremos perdoados (Mateus 7:2, Marcos 11:26).

“Ah, mas eu não consigo esquecer!”, dirá você. Mas perdoar é perdoar, esquecer é esquecer. E quem disse que você tem que esquecer? Afinal, Deus nos fez com um supercomputador, com memória mais potente do que qualquer PC que tenhamos hoje. Como esquecer algo ou alguém que nos prejudicou? Como esquecer um estupro? Como esquecer alguém que bateu no seu carro e disse: “Não posso pagar!”? Perdoar também não é gostar do que lhe fizeram. Perdoar é liberar o coração. Eu não fico mais amarrado àquela pessoa ou àquele caso. Não permita que a dor do seu coração fique clamando por vingança!

Quer saber se realmente perdoou? O teste é: Ao se lembrar do caso, dói? Se doer, é que a ferida continua aberta e ainda há enfermidade. Se doer, é que o perdão ainda não veio. E se ainda dói, busque a cura que está à sua disposição. Só o perdão cicatriza a ferida. Quando perdoamos, deixamos Deus fazer uma limpeza, tirando o entulho da nossa alma. É aí que começamos a ser curados.

Por fim, a Bíblia diz que Isaque decidiu dar um banquete a Abimeleque, rei dos filisteus. Então se reconciliaram e fizeram um pacto de paz. Sabe o que aconteceu logo depois? Os servos de Isaque chegaram com uma boa notícia para ele: “Achamos água!”. Deus tirou o entulho do coração de Isaque e o abençoou assim que ele perdoou os filisteus. Enriqueceu-o justamente com a dádiva que ele mais queria.

Talvez Deus ainda não tenha feito mais coisas por você por causa dos lixos que ainda teimam em ficar na sua alma. A falta de perdão é um grande entulho em sua vida? Então, desentulhe-se já!

Pastor Renato Cordeiro de Souza

quinta-feira, 1 de julho de 2010

No Deserto pelo Espírito Santo


Mateus 4: 1 a 11

Quem nunca esteve no deserto? Não raro, muitos de nós já estivemos, estamos ou ainda estaremos num, em algum momento de nossa caminhada com Deus, sendo tentados, provados. E a questão que surge é essa: Como agir em meio ao deserto? Vejamos como Jesus agiu.(Leia Mateus 4: 1 a 11)

O primeiro ponto a ser destacado diz respeito à nossa dependência de Deus. Nos versos 3 e 4 vemos Satanás tentando a Jesus na Sua dependência a Deus. “...Se tu és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães”. Ele tinha o poder para tal. Contudo, Ele assim não agira porque não só estaria fazendo o jogo do diabo, como também estaria deixando de ser dependente de Deus, o Pai, e estaria agindo à Sua própria maneira, à Sua própria força.
E é curioso perceber que Jesus fora tentado justo naquilo que tinha familiaridade.

No deserto, assim como foi com Jesus, somos tentados a confiar no nosso próprio braço, na nossa própria força, naquilo que somos capazes de fazer por nós mesmos. Note também que o diabo foi tentar Jesus naquilo em que Ele era bom: em realizar milagres. E o diabo quer justamente nos tentar naquilo em que somos “bons”. Quem sabe na música e no ministério de louvor em que atua, no ministério da Palavra, nos seus dons e talentos?!...

Há de se notar também que o diabo transportara a Jesus a um local onde havia mais gente na cidade, ou seja, no Templo, no ponto mais alto. Jesus sabia da intenção do diabo. Qual foi Sua resposta a ele? “Não tentaras ao Senhor teu Deus”.

Quando temos o temor de Deus, não usamos da unção que nos foi derramada para manipular as pessoas e ser aceito por elas.

Outro ponto que se destaca na tentação de Jesus no deserto é que Ele fora tentado na Sua paternidade. Para ser mais exato, na sua filiação. “Se tu és Filho de Deus..” Quantas vezes, em meio ao deserto, em provações e lutas ou quando a cruz está agindo, sutil e sagazmente ouvimos o diabo sussurrar em nossos ouvidos e mentes: “Se você é filho ou filha de Deus, por que está passando por tudo isso?” “Está vendo? Seu Pai não te ama. Veja agora o que está fazendo contigo. Se você fosse filho ou filha de Deus, não estaria nessa”.

Qual tem sido nossa reação diante disso? Claro que não fora apenas na Sua dependência de Deus ou na Sua filiação que Jesus fora tentado, mas na Sua fé. Ou seja, naquele deserto Jesus também fora tentado a buscar uma saída rápida para a situação. Já escutei de gente – crente - que, numa situação difícil, em crise financeira, enfermidade, em meio a cruz que começou a se manifestar, resolveu procurar ajuda em um centro espírita, em outros deuses, quando só o Senhor poderia ajudar.

É uma situação extrema, claro, mas ilustra bem o que quero dizer. É triste quando não confiamos em Deus e no que Ele está fazendo.

Meus irmãos, permitam-me dizer-lhes algo. É o Espírito Santo quem os está conduzindo ao deserto. E quando ele leva, ele vai à frente para sustentar, para bancar, para te segurar. E, creia, você vai passar dessa, vai sair dessa. O Senhor é com você. “Tende bom ânimo. Eu venci o mundo”, foi o que disse Jesus. E o Espírito Santo proporciona situações onde temos de decidir se somos ou não homens ou mulheres de Deus.

Dependa sempre dEle e não na força e seu braço. Esteja convicto de sua filiação em Cristo. Jamais busque atalhos para o seu deserto. E seja sempre conduzido pelo Espírito. Pois num deserto ou num oásis, numa batalha ou em Canaã, uma certeza é real: VOCÊ NÃO ESTÁ SÓ.

Nívea Soares

Dons Espirituais

I Cortíntios 12; Efésios 4:11-18

“Dom é atributo especial, dado pelo Espírito Santo, a cada membro do corpo, de acordo com a graça de Deus, para uso no contexto do corpo”


A quem é dado um dom espiritual?


A cada um de nós foi dada a graça conforme a medida do Dom de Cristo (Efésios 4:7).


Para quê nos é dado um dom?


Para servir. “Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus” (1 Pedro 4:10).


Quando recebemos os dons?

Uma pessoa recebe os dons espirituais quando se torna um crente, quando nasce de novo. Pode reconhecê-lo imediatamente ou muito mais tarde. O dom espiritual não é um fim em si mesmo, mas um meio pelo qual o amor de Cristo vai ser manifesto através do crente, que se torna um “canal” para o bem de outros e para glória de Deus.

Quais os benefícios do crente descobrir, desenvolver e exercer seus dons na igreja?


- O corpo funciona melhor, pois cada membro saberá seu lugar no corpo (Ef 2:10; 1Co 12:12-27).


- Haverá harmonia, e todos poderão trabalhar juntos em amor, sem ciúmes, inveja, orgulho ou falsa modéstia (Rm 12:3).


- Edificação: haverá desenvolvimento espiritual e de caráter; conseqüentemente o membro servirá melhor (Ef 4:16).


- Deus será glorificado (1Pe 4:10,11).

Como o dom espiritual afeta o portador?


O exercício do dom traz alegria e satisfação, e ele se sente liberto e seguro em ser ele mesmo (auto-aceitação).

Como o reconhecimento mútuo dos dons afeta o relacionamento interpessoal?

“Quando um crente reconhece que Deus opera de uma maneira toda especial através de cada membro do corpo, então ele terá mais consideração e nutrirá um amor mais sincero para com os outros crentes. Isso o ajudará a entender também o modo de pensar e agir das outras pessoas. O reconhecimento mútuo dos dons espirituais (pessoais) promove coordenação e unidade entre os membros do corpo de Cristo” (Larry Coy).

Como descobrir meu dom espiritual?


Podemos descobrir nossos dons mediante certas evidências:


- Nossa motivação básica. O dom está ligado diretamente a uma motivação depois da conversão. Revela-se no que realmente gostamos de fazer. Nessa atividade nos sentimos felizes e realizados.


- O dom também está realizado no que realizamos por completo, o que fazemos até o fim sem esmorecer. Em situação favorável a tarefa será cumprida.

Como diferenciar Dom espiritual de talentos naturais?


No dom espiritual sentimos a ação do Espírito Santo. Sentimos, ao realizar aquilo que é dom, que as forças não são nossas e por isso não nos enfadamos ou desanimamos; percebemos que é Deus quem está agindo e que nada poderíamos fazer sem Ele.

Os dons de Deus podem ser tirados?


Os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis (Rm 11:29). Porém, quando o crente está em pecado ou em rebeldia, ele não conseguirá desenvolver o seu dom. Ele pode continuar fazendo tudo na obra, menos usar com eficácia o poder de Deus. O dom sem unção é apenas uma habilidade que não produz vida. Os dons de Deus são reconhecidos em nós por nossos irmãos, que são edificados através deles. Ninguém vai ser edificado apenas por habilidades.

OS DONS DENTRO DA IGREJA

Os líderes são um dom de Cristo para a igreja dele (Ef 4:11)

- Apóstolos

- Profetas

- Evangelistas

- Pastores

- Mestres

Considerações:

- Os dons são distribuídos pela vontade do Espírito Santo (1Co 12:11);

- O dom é dado para proveito comum(1Co 12:7);

- Não devemos ter ciúmes dos outros irmãos(1Co 12:14-25);

- A cada um foi dado dons diferentes (1Co 12: 28-30);

- Os membros tem dons para exercer o trabalho de Cristo(1Co 12:1-31);


A finalidade dos dons (Ef 4:12-14)

- O aperfeiçoamento dos santos;

- Para a obra do ministério;

- Para edificação do corpo de Cristo;

- Para chegar a unidade da fé(Ef 4:13);

- Para chegar ao conhecimento do filho de Deus;

- Para chegar à estatura de varão perfeito

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A Crise de Valores

Diante da realidade de crise em que se vive neste mundo de hoje, é importante que alguns valores sejam redefinidos e firmados. Isto se aplica a nós como pessoas, casais, famílias e em nossa vida comunitária. Proponho três características que devem estar presentes em nós e pelas quais devemos nos empenhar

PRIORIDADES

"Não deixe o que é urgente tomar em sua vida o lugar do que é importante"

Esta frase de Charles Hummel em seu livro "A Tirania do Urgente" pode ser um bom critério para avaliarmos aquilo que estamos fazendo. O Apóstolo Paulo ilustra esta questão de prioridades da seguinte maneira, em I Coríntios 9:26

"Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar."

Afim de não ficar "desferindo golpes no ar" podemos colocar quatro prioridades gerais em nossas vidas e lutar por alcança-las:

A. Querer agradar a Deus

Mais importante do que ler a Bíblia e conhecê-la é ter o desejo sincero de agradar a Deus em tudo que fazemos. Muitas vezes queremos, como diz o ditado, "agradar a Deus e todo mundo" Obviamente que nem sempre vamos conseguir "agradar" naquilo que fazemos mas, como prioridade, devemos "querer agradar a Deus" como Paulo testemunha em I Tessalonicenses 2:4.

Este desejo de agradar a Deus também significa um envolvimento sério com a Bíblia, a Palavra de Deus. É dela que vem a orientação para tudo que devemos fazer como diz Hebreus 4:12,13.

B. Ser autêntico

Num mundo em que tudo acaba se "mascarando" de tal modo que se confunde a verdade com a mentira, o certo com o errado e o bom com o ruim, querer ser autêntico é um alvo invejável para a vida de qualquer pessoa ou grupo.

Novamente é o Apostolo Paulo quem nos serve de exemplo naquilo que escreve em I Tessalonicenses 2:5,6.

Ele era autêntico. Tinha tanta firmeza de caráter, que arrancou todas as máscaras e todos os envoltórios. O uso de máscaras tem inspirado pinturas, esculturas, teatro e festas, mas não deveria ser inspiração para nosso estilo de vida. Ao contrário do que acontece no primeiro exemplo do uso de máscaras, onde há alegria e satisfação, no segundo exemplo há tristeza e destruição.

C. Crescer espiritualmente

O verdadeiro crescimento espiritual é ser cada vez mais dependente da graça e do amor de Deus. Por isso o Apóstolo Pedro escreve: "Antes crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo..." (2 Pedro 3:18). Isso ele diz no final de sua segunda carta, depois de ter dado muitos conselhos e orientações ligadas à todas as áreas da vida pessoal, familiar e comunitária. "Antes crescei na graça".

O Apóstolo Paulo mais uma vez é exemplo na compreensão desta verdade. No seguimento do texto já visto de 2 Tessalonicenses, ele fala de seu ministério entre aqueles irmãos (v. 7 a 12a) e demonstra que ele crescia à medida em que sua obediência ao chamado de Deus o levava a depender cada vez mais do amor e da graça de Deus para que ele pudesse como "ama carinhosa" e "pai dedicado" exercer seu trabalho entre eles. Este homem culto e capaz, tem como prioridade uma atitude de amor e compaixão. Seu interesse não era apenas despejar uma carga de informação doutrinária e teológica sobre eles; não, ele queria dar-lhes o evangelho, mas também sua própria vida.

D. Deixar-se usar por Deus

Quando queremos que Deus nos use no seu trabalho é muito importante detectar onde e como podemos faze-lo. Também devemos saber a quem queremos nos dirigir. A Bíblia é a mesma em todas as épocas mas ela deve ser "contextualizada", isto é, ser apresentada para as pessoas de cada época e geração de tal modo que possam entende-la como Palavra de Deus.

Em I Tessalonicenses 2:12b e 13, o Apóstolo Paulo menciona este fato. A palavra que Paulo trazia não era dele, era de Deus. Em I Coríntios 9:19-23 Paulo descreve sua prioridade dizendo: "Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns" (v.22b).

Deixar-se usar por Deus significa também crescer no conhecimento da realidade em que vivemos e envolvimento com as pessoas que queremos alcançar. Isso significa compromisso

ENVOLVIMENTO

Um dicionário define "estar envolvido" como "ser participante, ter uma relação bem próxima, ter conexão, estar incluído".

Nessa compreensão temos pelo menos 4 áreas de envolvimento:

· nosso envolvimento com Deus

· nosso envolvimento com os membros da família

· nosso envolvimento com nossa comunidade de fé

· nosso envolvimento com o mundo no qual vivemos

No aspecto comunitário há exemplos importantes na Bíblia Sagrada. A palavra mais forte nas Escrituras é "comunhão", "koinonia" no original grego, cuja raiz tem o sentido de "comum". Um texto que nos ajuda no aprofundamento deste tema é Atos 2: 42-45.

O envolvimento mútuo daqueles cristãos tinha quatro características:

· era assumido por "todos"

· fortaleceu-os fazendo com que se mantivessem juntos nas dificuldades

· era genuíno e espontâneo, nunca forçado (ser autêntico - prioridades)

· aumentou seu sentimento de unidade e harmonia

Outro bom exemplo de envolvimento está nos textos de Romanos 12:9-16 e I Coríntios 12:20-27. Neste último texto descobrimos quais são as características do envolvimento:

· Espontaneidade - v.25

Quando Deus pede um envolvimento, não é um envolvimento forçado. Nunca é imposto, mas brota naturalmente. Não é uma ordenança feita sob legislação; não é uma obrigação imposta. Ocorre porque a pessoa deseja, não porque tenha que se envolver.

· Vulnerabilidade - v.26

Aquele que se envolve com os outros nunca assume o "papel" de "bonzinho e certinho". Não; ele é humano, vulnerável - está exposto a ferir-se, aberto ao ataque, a incompreensões e lesões. É uma pessoa sem defesas.

· Responsabilidade - v.27

Somos responsáveis uns pelos outros. Estamos ligados uns aos outros. Isto é confortante, levando-se em conta que vivemos num mundo de isolamento e anonimato, um mundo indiferente e preocupado consigo mesmo. Alguém nos ama. Alguém se interessa por nós. Alguém nota quando sofremos.

I. INCENTIVO

Quando pensamos no nosso envolvimento no reino de Deus sabemos que precisamos de incentivo. Estamos falando de estimular e ser estimulado. Isto é incentivo. É inspirar os outros, dando-lhes renovada coragem, ânimo e esperança. Quando incentivamos outros, nós os estimulamos a prosseguir, nós os encorajamos e reanimamos. Significa gratidão e aprovação. Quer dizer que, mesmo não conquistando o direito de receber gratidão (porque falhamos ou porque não realizamos determinado propósito), ainda assim podemos ser aceitos - e na verdade, é nessa situação que mais necessitamos disso.

Um texto bíblico que nos ajuda aqui é Hebreus 10:23-25. Nele vemos que temos de descobrir meios de nos estimularmos uns aos outros, para que tenhamos um amor mais profundo, de uns pelos outros, e um maior envolvimento para fazermos o bem uns aos outros.

É lógico que essa questão de incentivo não é apenas um sorriso e um tapinha nas costas. A palavra "admoestação" de Hebreus 10:25 tem a mesma raiz da palavra "Consolador", usada para descrever o Espírito Santo em João 14:26 e 16:8. É formada por duas palavras gregas: "kaleo" - chamar, e "para" - ao lado. Deus nos chamou para "estarmos ao lado" de pessoas e para ajudá-las. Enquanto alguns pensam apenas em "destruir" as vidas dos outros, nós podemos ajudá-las a "construírem" suas vidas.

"Um dos mais elevados deveres do ser humano é o do encorajamento... É muito fácil jogar água fria no entusiasmo de alguém; é fácil desestimular uma pessoa. O mundo está cheio de 'desanimadores'. Mas nós temos o dever cristão de estimularmos uns aos outros. Quantas vezes uma palavra de agradecimento, de gratidão ou de ânimo tem mantido pessoas de pé". (Do livro: Firme seus Valores - Charles)

Autor: PR. RICARDO GONDIM

O Perdão traz a Honra


Autor: Aecio Ribeiro

Namorei 7 anos antes de me casar. Na época, "namoro" ainda era uma palavra sem significados plurais, apenas uma fase gostosa de troca afetiva sob o regime rigoroso estabelecido pelo meu sogro.

Meu namoro era meu véu. Nele eu escondia minhas imperfeições. Todo mundo faz isso, não é privilégio meu.

Quando me casei, há 11 anos, revelei meu lado ruim. Todo mundo tem um - é a natureza do pecado. Minha imperfeição se manifesta dia a dia, até no reparo que ainda não fiz da campainha que quebrou. Minha imperfeição transita da campainha ao quarto. Minha esposa o sabe muito profundamente.

Ela também tem suas imperfeições, mas não me cabe expor aqui. É um privilégio somente meu conhecê-las.

O encontro das imperfeições resulta intempestivamente nas cobranças, na insatisfação e até nas mágoas. Digo sempre que o casamento é o campo onde as imperfeições se manifestam. Cada cônjuge é um instrumento de Deus para mostrar um ao outro sua carência de correção; para estimular um ao outro pela busca do aperfeiçoamento descrito por Paulo aos Filipenses 3.12 a 21.

É no âmbito da imperfeição que o perdão se torna necessário. Não haveria perdão sem transgressão; não haveria transgressão sem imperfeição. E se todos temos este lado negativo das imperfeições, um relacionamento não pode sobreviver sem perdão.

O perdão - tanto para quem pede quanto para quem dá - é um poderoso instrumento de honra. Quando peço perdão, reconheço minha fraqueza. Quando ofereço perdão, enobreço a pessoa perdoada. Ambos somos honrados pelo perdão.

A ausência do perdão - tanto para o agressor quanto para o agredido - é um elemento gerador do orgulho. O orgulho, por si só, revela a fraqueza de caráter.

O perdão é a ferramenta para ajustar as imperfeições. Com o exercício do perdão, as imperfeições vão sendo tratadas. O rancor, a ira, o ódio e a decepção agigantam ainda mais a transgressão. O perdão freia.

Já li muito sobre perdão, conheci muita teoria. Mas nada pode ser mais educador do que a prática. Todos os dias tenho que relevar as imperfeições de minha esposa, vendo nela o que Deus vê - uma pessoa de valor inestimável envolta no manto da imperfeição. Uma vez perdoada, desnuda; e tudo o que tem de maravilhoso se expõe. Isso tem que ser prático, não teórico.

Não é necessário esperar atitude de arrependimento para perdoar. Na cruz, Jesus perdoou seus malfeitores sem que eles demonstrassem arrependimento. Na prática, temos que querer perdoar. Tem que estar disposto, no melhor significado desta palavra. DISPOSIÇÃO é sair de uma posição. Se a posição que você se encontra é a da magoa, dispõe-te. Sai dela e perdoa. Você vai notar que cada perdão oferecido enriquece a tua alma.

Perdão caminha lado a lado com o amor. É o amor que insta para o perdão, como afirmou o sábio: "o ódio excita contendas, mas o amor cobre as transgressões". Quem ama perdoa. Quem perdoa já provou que ama. e viverão felizes até que a morte os separe.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Onde estãos os meus Eliseus?

Graça e paz amados irmãos e irmãs.

A reflexão de hoje foi gerada pelo Espírito Santo no meu coração, durante uma conversa dentro do ônibus. Isso mesmo!!! Deus também pela lotação. rsrsrsrs

Ontem foi o 1º Jogo do Brasil estreando a Copa do Mundo 2010... como muitos dizem, rumo ao Hexa!!! No entanto, para mim foi um dia totalmente normal, com o diferencial de eu poder ir para minha casa mais cedo e descansar. O trânsito estava um caos; muito barulho e muitos carros nas ruas. Embarquei no mesmo ônibus que um irmão em Cristo, que congrega na mesma igreja que eu e foi uma conversa muito interessante.

De imediato gerei, no meu coração, uma expectativa com relação àquela conversa durante uma viagem que eu sabia que iria demorar. Quando dei por mim, notei tanto no irmão ao meu lado, e para meu espanto, em mim também, um estranho, porém intenso sentimento de FRUSTRAÇÃO. O irmão começou a expor suas frustrações. Frustrado com o seu ministério, com o homem, com seu líder superior, com seus líderes intermediários e também com seu líder imediato. São tantos líderes que podemos nos perder nisso. Colocando sua insatisfação para mim, eu quis interrompe-lo, porém não consegui. O Espírito Santo soprou em meu coração para ouvi-lo, pois era disso que ele precisava há muito tempo. No entanto, sentia que Deus estava ministrando ao meu coração algo para partilhar com meu amado irmão em questão. TEMI!!! Pois nesse mesmo dia recebi de uma irmã em Cristo uma mensagem (e ela não é muito de me mandar mensagem) embasada no texto de Ezequiel 2, 2-6, que dizia o seguinte: “Filho do homem, eu te envio aos filhos de Israel, às nações rebeldes que se rebelaram contra mim; eles e seus pais prevaricaram contra mim, até este mesmo dia. E os filhos são de semblante duro e obstinados de coração; eu te envio a eles, e lhes dirás: Assim diz o Senhor Jeová. E eles, quer ouçam quer deixem de ouvir (porque são casa rebelde), hão de saber que esteve no meio deles um profeta. E tu, ó filho do homem, não os temas, nem temas as suas palavras; ainda que sejam sarças e espinhos para contigo, e tu habites com escorpiões, não temas as suas palavras, nem te assustes com o rosto deles; porque são casa rebelde.” Senti quando aquele irmão começou a desabafar que Deus estava me preparando para entregar algo ao coração dele. Mas eu não sabia como o mesmo iria receber.

Sem saber de nada o irmão foi desabafando, e isso me levou a refletir na imensa necessidade que nós homens e líderes temos de sermos ouvidos. Acredito que seja por isso que o meu amado Deus deixou em sua palavra o seguinte texto: “sabeis isto, meus amados irmãos, mas todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.” Tiago 1, 19.

Voltando à minha conversa com o irmão da igreja... Quando aquele irmão terminou de falar, ficou olhando para mim, aguardando a minha reação. Ele deveria estar pensando: De duas, uma; ou ele vai concordar comigo e vai detonar todo mundo que mencionei, ou ele vai me repreender! E quando dei por mim falei para o irmão: Nossa!!! Estou vivendo a mesma situação, meu querido!!! Ele olhou para mim com um olhar curioso e aguardou... continuei. Porém, acredito que eu tenha algo para lhe dizer: Se você tem a convicção de que Deus o chamou para tal ministério, mantenha-se firme e disponível para o tratamento de Deus; pois é assim que tenho lutado para me manter!

Direcionei o meu corpo e olhar todo para ele e disse. Não gere mais expectativas no homem... e nem em Deus. Mas busque conhecer “AS EXPECTATIVAS DE DEUS PARA VOCÊ”. Pois essa palavra foi me enviada por uma irmã recentemente e ficou CRAVADA no meu coração. Hoje em minhas orações tenho falado a Deus: Me mostre Seus sonhos... Suas expectativas para mim, Senhor, dentro do Seu reino!!! Essa oração não tem sido um pedido, mas sim um CLAMOR! Partilhei experiências de confronto e de crescimento que tenho vivido depois de tal exortação de Deus. Desabafei que no meu coração, havia e há ainda, um desejo de ser um “pastor de adoração”, mas que tudo e todos (inclusive eu) têm contribuído para a frustração desse sonho. Queria a consagração para me sentir pastor, após minha formatura no seminário. Deus usou a nossa querida irmã Paula para me falar algo: “Não espere ser consagrado pastor para exercer o seu ministério de aconselhamento, adoração e cuidado de vidas; seja pastor agora!” E quando comecei a experimentar isso, vi o quanto Deus está me preparando.

Quando aquele irmão desceu do ônibus, com um semblante mais leve, fiquei feliz, mas não fiquei em paz! Algo me incomodava. Ouvi em meu coração Deus me perguntando: “ONDE ESTÃOS OS MEUS ELISEUS?” Não entendi nada!!! E veio novamente a pergunta: “ONDE ESTÃO OS MEUS ELISEUS?” ... foi quando fechei os meus olhos e falei para Deus: “Continua, Senhor, seu servo Te ouve! E Deus falou: “ONDE ESTÃO OS MEUS ELIZEUS? SÓ TENHO VISTO GEAZIS!! Aquela pergunta de Deus me machucou. Chorei dentro do ônibus!!!

Deus ministrou dois textos em meu coração para testificar: 2º Reis 5, 15. Após a cura, Naamã retornou a Eliseu, como o coração grato e pronto a recompensá-lo. Porém Eliseu recusou tal oferta para mostrar que o favor de Deus não pode ser comprado. Deus me mostrou que Eliseu tornou-se instrumento d’Ele, naquilo que ele mesmo havia pedido (2º Reis 2, 9b), porque tinha um coração puro. Um coração que não exigia nada em troca da sua servidão.

Em comparação, Deus falou sobre Geazi. “INTERESSEIRO – INCRÉDULO – EGOÍSTA” (2º Reis 5, 21-24). Andava com Eliseu, enganando-se acerca de tudo, mas na primeira oportunidade percebeu que poderia ter algo em troca da sua servidão e cometeu o pior erro de sua vida, atraindo para sim a lepra como recompensa.

E nós? Servimos a Deus por quê? Adoramos a Ele por quê? Queremos nos tornar pastores, obreiros, mestres por quê? O que tem movido o nosso coração para tantas coisas que aparecem em nosso interior para sermos instrumentos de Deus?

Somos Eliseus, ou Geazis?

Eliseu não pediu cargo! Não pediu o título de profeta que Deus havia colocado sobre Elias! Eliseu pediu porção dobrada. (2º Reis 2, 9b) “Peço-te que haja porção dobrada do teu espírito sobre mim.” Deus atendeu o pedido de Eliseu porque os seus motivos eram puros. Seu principal objetivo não era ser melhor ou mais poderoso que Elias, mas era realizar mais para o Senhor. E Deus me falou o seguinte: “Meu Espírito não está nos cargos e nos títulos! Meu Espírito está sobre aqueles que desejam realizar mais para Mim!” Chorei mais ainda e pedi perdão a Deus, pelos questionamentos, dúvidas e interesses no meu coração. Orei a Deus: “Venha a mim... o Teu reino!!! Cumpra em mim a Tua vontade!”

Queridos... Deus procura por Eliseus, Elias, Ezequieis... Paulos, Pedros... Eu, Você!!!! Deus procura homens e mulheres que desejam ser cheios de d’Ele para realizarem mais para Ele, e não para atender suas auto-expectativas. E Deus me perguntou: Quem é você nesse momento? Eu já obtive a resposta para minha vida, dura, porém verdadeira. E você? Quem você tem sido? Eliseu ou Geazi? Ambos personagens atraíram para si conseqüências de seus atos movidos por suas motivações internas. Faça a sua escolha!!!

Um grande abraço no coração.

Eduardo Medinas
Líder da Rede de jovens e Adolescentes IBNP

Igreja Órfã

“Não vos deixareis órfãos; voltarei para vós.”
João 14, 18

Queridos(as), graça e paz!

Escrever sobre o tema “PAI” para mim é um desafio muito grande. Embora, anseio e desejo, sentir a presença de Deus Pai, em toda Sua plenitude... confesso-lhes: Não consegui ainda!!!

Ouvimos muito dentro de nossas igrejas sobre a paternidade de Deus. Seus atributos pessoais de Pai e Seu amor e carinho. Porém, muitos irmãos, ainda estão aprisionados na vivência ruim de relacionamento com seus pais. Sinto-me honrado em poder escrever sobre isso! No momento que redijo essas palavras, minhas mãos tremem, e lagrimas escorrem por minha face, porque sei que Deus trata primeiro comigo.

Venho de uma família humilde. Família essa guerreira por essência. No entanto Deus tem colocado no meu coração um desejo imenso de tratar algo dentro da minha família. Deus está me direcionando a “Restaurar Laços de Filho com o meu Pai”. Não vou me deter aqui contando o meu testemunho e como sofri com relação a essa área. Isso em breve virá em momento oportuno para edificação da igreja de Cristo. Mas observo dentro de nossas igrejas uma carência estrondosa de “PAI”.

Vemos por aí membros de igrejas que não conseguem ser submissos (por mais que tentem). Não conseguem cumprir um comando, ou até mesmo seguir um conselho de quem aconselha com coração de pai. OBSERVAÇÃO: Coloco-me como o primeiro dessa lista!!! E quando isso acontece, podemos detectar uma multidão de homens e mulheres gritando por meio de suas atitudes: EU NÃO SEI SER FILHO!!!

O filho espera do pai, proteção, diálogo, carinho, compreensão, força, determinação, conselho, amor e colo. Eu cresci sem isso!!! Minha mãe teve que trabalhar muito cedo e eu assumi funções e responsabilidades dentro da minha casa que não eram minhas. Esqueci de crescer como filho. Não sei ouvir um pai! Na verdade não sei sentir um pai.

Diante disso, eu como muitos, tenho uma dificuldade imensa em viver experiências de filho diante de um Deus que é PAI! Ouvimos muito em nossa infância: “Eu vou voltar para te visitar! Eu não vou ficar longe!” Fui ver meu pai, quase 15 anos desde a última vez que ouvimos ele disse essas frases para mim e para meus irmãos quando saiu de casa.

Eu cresci sozinho... aprendi a romper com minhas dificuldades quebrando a cara, enfrentando tudo pela frente. Inconseqüente e sem sabedoria caí muitas vezes, até o dia que Jesus me encontrou. E Ele desde então tem falado comigo da seguinte forma: “Pedi meu Pai para te adotar!!! Ele me mandou aqui para lhe mostrar o caminho do colo d’Ele!” (lágrimas). Tenho percebido tantas pessoas, tantos homens que Deus tem levantado para serem extensão dos braços d’Ele na minha vida. E até então... eu não conseguia estender os meus braços. Cobrava isso do meu pastor, mesmo sem ele saber. Lembro-me de algumas vezes que eu pedi a Deus: “Fala para o meu pastor, Deus, o que eu estou precisando agora. Eu preciso de colo.” Depositava todas as minhas expectativas em como eu iria ser recebido nos cultos. Nada acontecia e eu culpava o homem!

Mas Deus me mostrou que, quem não percebia o cuidado de Pai, que Ele demonstrava por meio dos amados d’Ele, era EU. Isso tudo por causa das minhas expectativas. Então deixei de esperar isso de qualquer outra pessoa. E tenho buscado isso diretamente de Deus. Tenho pedido a Deus para me ensinar a ser filho, primeiramente no meu coração, depois nos meus atos. E Deus fez uma loucura na minha vida. Ele tem reaproximado o meu pai biológico novamente na minha família. E outro dia, meu pai sentado em uma cadeira, abraçou-me na cintura e falou assim: Desce aqui para eu te dar um beijo!!

Aquilo mexeu comigo. Eu não sabia o que fazer! Desci, porém indiferente, somente para não constrangê-lo. Fui até o banheiro, e chorei. Era estranho para mim aquele ato. Mas lá no íntimo, o meu coração degustou aquilo que ele ansiava por mais de 20 anos.

Jesus falou que não nos deixaria órfãos, pois Ele enviaria o Espírito Santo para habitar dentro de cada um de nós. Meu pai, nunca deixou de ser meu pai. Seu sangue corre nas minhas veias. E Deus ministrou no meu coração que o Sangue de Jesus, hoje corre pela minha vida. E é o que me torna filho adotivo do REI.

Entendi então, que eu só vou experimentar a plenitude da paternidade de Deus, o dia que eu aprender a receber todo o carinho, correção e direcionamento que Ele me der. O meu intuito nessa mensagem é motivar a todos para restaurarem laços afetivos com seus pais. Independente do que tenha acontecido na sua vida. Mágoas, ressentimentos, rancores, têm que ser dissipados do nosso coração para podermos experimentar sem restrições todo o carinho de Deus. O perdão deverá ser exercido em sua totalidade.

Pedi a Deus uma palavra para encerrar esse breve testemunho; e Ele me levou em 1º João 3 1-2: “Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não conhece a Ele. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos, quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque assim como é O veremos.”

Tem uma canção do “Ao Cubo” linda,chamada FILHOS. Traduz hoje o que Deus tratou no meu coração. RAP nunca foi meu estilo de música favorito...mas Deus falou muito comigo. Quando lerem essa letra, tenham a certeza do que tenho vivido e o que Deus tem feito na minha vida.

“Eu vou escrever pra você o que eu sempre quis dizer; nesta carta que talvez você nunca vai receber. Me desculpe desde já por favor; e tente entender a minha letra que a lágrima borrou. Hoje é quinta-feira, o dia ta nublado, nem fui pra escola, perdi a hora, acordei zuado. Trancado aqui no quarto, vejo os álbuns de retrato de como parecia que a gente era feliz. Um foto de nós dois abraçado e depois outra de um aniversário de alguns anos que fiz. Então eu comecei a recordar a nossa história. Tudo que vivemos juntos em nossa trajetória. Muitas glórias; muitas crises. Vários planos! Tempos felizes de uma família em poucos anos. Lembro perfeitamente até posso sentir, as cócegas que você fazia pra fazer eu rir... Como vibrava quando eu tirava 10 na escola e me levava para empinar pipa e jogar bola. Quando me perguntavam o que eu queria ser quando crescer; eu dizia que queria ser como você. Que simplesmente era o meu super-herói; E que deixou muita saudade no meu peito que dói. É tipo assim, peço um favor, tente me entender... quando ouvir a música que a gente fez pra você.

Sonhei, nunca faz mal sonhar; busquei alguém pra espelhar; achei em Deus um Pai, meu Rei, meu respirar!

Quando me lembro; você saindo naquela porta. As bolsas nos ombros; eu pedindo: Papai volta!!! As lágrimas caiam nos meus olhos, você enxugou; pegou-me no colo, me deu um beijo e me abraçou. Você prometeu pro meu irmão que voltaria. Pelo menos uma vez por semana e nos levaria pra matar a saudade, passear na cidade. De repente, isso seria bem melhor pra gente. No começo foi realmente assim; é ... quase assim! Acho que você sabe que foi duro pra mim. Ou pra nós! Acho que não; você sumiu, nem viu sua filha crescer, foi rápido nem sentiu! Foram poucos telefonemas para matar quem nos matava; no final sempre com um beijo me dizia que me amava. Ouvia uma voz de neném bem lá no fundo; eu sabia que você encontraria um outro mundo, alguém pra concorrer o amor que eu tanto sinto por você; E que por telefone eu não sei dizer!!! Mas de que vale o amor se o senhor não tá aqui pra eu poder te abraçar, te beijar e sorrir. Não sou mais aquela criança contente. Nem você aquele pai tão presente. É tipo assim, peço um favor, tente me entender... quando ouvir a música que a gente fez pra você.

Sonhei, nunca faz mal sonhar; busquei alguém pra espelhar; achei em Deus um Pai, meu Rei, meu respirar!

Eu fui crescendo vendo os meus colegas onde eu morava; que tinham pai em casa mas não valorizavam. A quem dera... se eu tivesse essa oportunidade: De ter você aqui comigo no domingo à tarde, pra me ensinar a dirigir e dividir comigo tudo que você sabe, e ser meu melhor amigo; mas não! Foi minha mãe quem fez o seu papel. Ensinou-me a ser homem, nunca me deixou ao leo... ela disse que o amor não pode viver com a mágoa, e como o ditado do óleo que num junta com água. Que é necessário eu te amar, e esquecer todo passado. De que vale o amor se você não tá aqui do nosso lado. Mas eu te amo e isso me dói aqui dentro; gostaria de mostrar com atitudes o meu sentimento. Os filhos sempre são os que sofrem mais; com a separação dos pais.

Sonhei, nunca faz mal sonhar; busquei alguém pra espelhar; achei em Deus um Pai, meu Rei, meu respirar!

Um beijo no coração de todos os filhos de Deus que anseiam por experiências com a PATERNIDADE d’Ele!

Eduardo Medinas

quinta-feira, 10 de junho de 2010

"Salvos na Cova dos Leões, mas NÃO da Cova"

"Então, o rei ordenou que trouxessem a Daniel e o lançassem na cova dos leões. Disse o rei a Daniel: O teu Deus, a quem tu continuamente serves que ele te livre."
Daniel 6, 16


"Então, Daniel falou ao rei: Ó rei, vive eternamente! O meu Deus enviou o seu anjo e fechou a boca aos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele; também contra ti, ó rei, não cometi delito algum."
Daniel 3, 21-22

Daniel ficou conhecido, primeiramente por sua vida e comunhão com Deus, mas também pelo fato de ter sido lançado na cova dos leões e de lá ter saído ileso, sem qualquer dano.

Há alguns detalhes nesta história que podem trazer-nos preciosas lições:

Primeiramente, podemos dizer que, em todo esse relato, não vemos Daniel murmurando ou lamentando por ter passado pela preciosa experiência de ter sido lançado numa cova. Para alguns, um infortúnio; já para os sábios, uma oportunidade. Ao contrário, em vez de pedir para sair e lamentar o fato, Daniel permaneceu confiando no trabalhar de Deus em sua vida. O rei gentio que o condenou é quem ficou demasiadamente preocupado com a vida de Daniel. Ele se empenhou de todas as formas para impedir que Daniel fosse jogado aos leões (v 14); embora tivesse ordenado isso aos seus comandados. Depois que a pena foi determinada, o rei não conseguiu dormir a noite toda (v. 18). Enquanto isso, o profeta desfrutava a presença de Deus perante os leões, os quais não lhe causavam nenhum dano. Pois o anjo do Senhor estava com ele e fechou a boca dos animais (v.22)

Que lição podemos tirar aqui, já que Daniel não foi poupado da experiência? Ele foi poupado dos leões, mas não foi poupado da experiência. Precisamos aprender uma grandiosa lição: Deus não quer livrar-nos da cova, mas, sim, livrar-nos na cova. Ele deseja que, na cova, confiemos Nele. Em outras palavras: Deus não quer salvar-nos da cova, ao contrário, Ele quer salvar-nos na cova. É dentro da Cova que aprenderemos a cofiar no Senhor. Foi na cova que Daniel encontrou-se com o anjo do Senhor e experimentou confiar no Senhor. Foi ali que ele teve de depender totalmente de Deus. Do mesmo modo, seus amigos não foram livrados da fornalha de fogo ardente descrita no capítulo 3, antes, porém, dentro da fornalha acesa, eles aprenderam a passear pelo fogo. Porque eles podiam fazer isso? Por que o anjo do Senhor estava com eles. Esta é a lição que Deus anseia que aprendamos: confiar Nele nos piores momentos. Por isso que Deus invariavelmente nos conduz à situações de dores e até de perdas. Devemos aprender a não temer tanto o sofrimento e sim temer não possuir a presença do Senhor. O maior castigo descrito na Bíblia é o castigo de Caím. Ele, Caím, perdeu a presença do Senhor (Gn 4:13,14). Isso devemos também temer, e muito. Mas Se Ele, o Senhor, estiver conosco, nem fogo, nem leões, nem altura, nem profundidade... nada nos causará mal algum.

Entretanto, muitos de nós, filhos de Deus, ainda não entendemos por que Deus não nos atende de imediato em determinadas situações. Por que Deus age desse modo? De fato, há situações que parecem não haver solução, por mais que oremos não vemos a saída. Na verdade, isso é apenas uma impressão da nossa alma, pois a solução existe e ela certamente virá, a seu tempo. O que ocorre é que nem sempre a solução de Deus vem ao nosso encontro conforme às expectativas do homem. Deus tem mais preocupação em transformar a nossa alma e em aperfeiçoar-nos do que simplesmente resolver problemas naturais. O maior problema do homem não se refere às covas dos leões ou às fornalhas de fogo ardente (símbolo dos vários tipos de sofrimentos que podem existir); o maior problema do homem é não crer em Deus conforme o próprio Deus requer. Em segundo, o nosso problema também reside no fato de que não aprendemos ainda a aceitar o trabalhar de Deus em nossas vidas. Irmãos e irmãs, não basta crer; é preciso ser moldado por Deus em vários aspectos.

Deus precisa lançar mão de várias experiências para trabalhar em nós. Por isso, Ele pode até livrar-nos na cova, mas nem sempre pode livrar-nos da cova. Todos nós Estamos nas mãos transformadoras do Grande Oleiro. Mesmo o barro já moldado precisa passar pelo forno para se tornar resistente. Daí a razão dos testes e das pressões. Cristo é o Oleiro e nós somos apenas barro.

Mas, um dia, se cooperarmos com Deus, o homem e Deus se tornarão “UM”. Ele sabe o que faz. Precisamos confiar!

Abraços e que Deus os abençoe!!!

Arlem Oliveira Martins
Igreja Batista Central de Timóteo